UEG completa 15 anos e estudantes denunciam situação precária
Alunos relatam falta de acessibilidade, rachaduras e infiltrações em prédios.
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“O processo está em estudo na Secretaria de Planejamento e nós
esperamos ainda no decorrer do mês ter uma resposta do Conselho Estadual
de Políticas Salariais e Relações Sindicais (Consind) que é o órgão do
governo que trata das questões salariais”, completa.
Reforma
No campus Jundiaí, em Anápolis, a 55 km de Goiânia, o prédio de mais de 50 anos apresenta infiltrações e rachaduras em quase todas as salas e corredores. Na biblioteca, a umidade, além da intensidade da luz do sol que entra pelas janelas, estraga os livros.
No campus Jundiaí, em Anápolis, a 55 km de Goiânia, o prédio de mais de 50 anos apresenta infiltrações e rachaduras em quase todas as salas e corredores. Na biblioteca, a umidade, além da intensidade da luz do sol que entra pelas janelas, estraga os livros.
Os estudantes que precisam do local, frequentemente, têm os estudos
interrompidos por problemas na infraestrutura. “Geralmente quando chove
sempre tem goteiras aqui e a gente tem que ficar mudando o espaço,
trocando de uma mesa para outra. Ou então quando está muito calor também
não tem ventilação direito, as paredes bem mofadas que prejudicam.
Muitos dias também não é disponibilizada para a gente a internet”,
relata o estudante Igor Prado.
A esperança de mudança nesta situação está em um termo de ajuste e
conduta firmado entre o Ministério Público e Reitoria da UEG que
determina a reforma do campus Jundiaí, em Anápolis. Segundo o reitor da
universidade, a obra já está em fase de licitação.
“É o prédio mais antigo, durante anos a reforma foi protelada. Nós já
estamos com o processo na licitação, vai haver um investimento de quase
R$ 800 mil”, afirma. A previsão, segundo o reitor, é que a reforma tenha
início no segundo semestre.
Acessibilidade
Já na unidade da UEG em Santa Helena de Goiás, no sudoeste do estado, os equipamentos do curso de engenharia agrícola ficam expostos à ação do tempo, já que não existe um galpão para guardar as máquinas como trator e pulverizador. Além disso, a rede elétrica não suporta a instalação de equipamentos de ar-condicionado e o prédio não é acessível a pessoas com dificuldades de locomoção.
Já na unidade da UEG em Santa Helena de Goiás, no sudoeste do estado, os equipamentos do curso de engenharia agrícola ficam expostos à ação do tempo, já que não existe um galpão para guardar as máquinas como trator e pulverizador. Além disso, a rede elétrica não suporta a instalação de equipamentos de ar-condicionado e o prédio não é acessível a pessoas com dificuldades de locomoção.
Segundo Reimer, as obras que solucionariam estes problemas também já
estão previstas. No caso dos galpões, a UEG planeja a construção de
quatro galpões em unidades que possuem cursos nas áreas de ciências
agrárias. Já as obras de acessibilidade devem acontecer ainda neste ano.
“Se dependesse da agilidade que eu gostaria de imprimir ao processo, as
rampas já teriam sido construídas. Contudo, posso dizer com toda a
tranquilidade e certeza que nós já estamos a licitação com um conjunto
de 17 rampas de acessibilidade e reforma de banheiros em 17 unidades e
esse processo deve começar ainda neste ano”, garante o reitor.
Sede própria
Apesar de já ter sido instalada em Jataí há 8 anos, a UEG não possui uma sede própria na cidade. O prédio onde acontecem as aulas é alugado pela prefeitura. “Poderiam ser construídos mais laboratórios, uma biblioteca maior, mais capacidade para atender a quantidade de alunos, aumentaria também a capacidade da gente conseguir trazer para cá ouros cursos”, acredita o estudante Samuel Diamantino.
Apesar de já ter sido instalada em Jataí há 8 anos, a UEG não possui uma sede própria na cidade. O prédio onde acontecem as aulas é alugado pela prefeitura. “Poderiam ser construídos mais laboratórios, uma biblioteca maior, mais capacidade para atender a quantidade de alunos, aumentaria também a capacidade da gente conseguir trazer para cá ouros cursos”, acredita o estudante Samuel Diamantino.
A UEG afirma que uma área para a construção do prédio já foi doada pela
prefeitura à universidade. Porém, ainda não há previsão para que as
obras tenham início.
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